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Foto do escritorSuzyanne Guimarães

Nem como o Coelho e nem como a Tartaruga!




 

Por muito tempo em minha vida, deixei a ansiedade tomar conta de mim e fui rápido como um Coelho no empreendimento de levar o evangelho, por outras, fui como a tartaruga por entender que deveria ir devagar e sempre, e assim, alternava de uma bipolaridade de rápido ao extremo e devagar demasiadamente na minha caminhada.

As dificuldades sempre apareciam quando eu optava por um ou outro extremo em tudo na minha vida, até descobrir que não deveria tentar encontrar um ritmo de caminhada no evangelho, assim como em nada na minha vida, até descobrir que essas escolhas não me garantiam uma constância em nada que fazia e que o sucesso que lograva era comprometido também.

Então, um dia observei que os pássaros eram obrigados a despender mais esforços quando estavam voando baixo em uma trajetória para se manterem no ar, nesse momento entendi que o mais importante não era a velocidade nem a tentativa de tentar controlar o tempo, o que não era eficiente, pois o tempo é algo que não está sob meu controle, mas sob o controle de Deus.

Assim, entendi que como os pássaros, o mais importante seria decidir a trajetória e altura que decidiria voar e isso determinaria a minha velocidade de forma natural, então, prestei mais atenção aos pássaros e observei que quanto mais alto voavam, mais aproveitavam as correntes de ar e se mantinham mais tempo no ar, e com o um esforço muito menor do que empregava quando estavam mais baixo, próximo ao solo, onde não havia a presença das grandes correntes de ar.

Hoje escolho primeiro a trajetória que vou tomar, o caminho a seguir em direção ao evangelho, e, ao invés de andar devagar como a tartaruga ou rápido como coelho, voo em direção ao céu e conforme vou subindo, graças as correntes de vento do Espírito Santo, sigo em direção a Jesus Cristo. Hoje me preocupo mais em decidir a altura que posso alcançar a cada dia na direção correta.

Mas, isso só foi possível porque tive coragem de abandonar as antigas crenças filosóficas, culturais e religiosas, e, ao invés de viver como sempre vivi, como Zaqueu (Lucas 19:1-10), (que subia nas árvores pois tinha baixa estatura e em um mar de ansiedade perseguia Jesus, para encontrá-lo), buscando encontrá-lo, ao invés de tentar senti-lo.

Além das várias igrejas que congreguei, dos vários retiros que fiz, das centenas de horas de estudo que realizei, também decidi por tentar sentir Jesus Cristo, e, como uma criança com muita humildada, consegui senti-lo dentro de mim (Mateus 18:3). Assim, aprendi a sentir a presença do Espírito Santo também, que hoje me leva ao alto e me conduz como as grandes correntes de vento.

Hoje não vivo mais ansioso como o Coelho, que sempre se perde no caminho, e nem como a Tartaruga, letárgica no tempo da terra, mas sereno e com a astúcia e a sabedoria dos pássaros.

Nem Coelho e nem Tartaruga, mas como uma Águia em direção ao Nosso senhor Jesus Cristo, sendo levado pelos ventos do Espírito Santo.

 

Daniel Guimarães

Natal/RN, 2024.

 

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